Você Viu o Awoke?
Valair vagava desnorteado, suas esperanças estavam se acabando, ele começava a acreditar que o pior acontecera a Awoke. E a sua revista.
O sol estava se pondo e começava a chover, o frio lhe fazia tremer; no rosto de Valair, apenas a tristeza de uma perda inestimável. Escurecia rapidamente, Valair sentia seu corpo pesar cada vez mais, até que ele cai.
De repente, tudo estava preto e silencioso. Valair começava abrir seus olhos, era Awoke que o carregava no colo:
- Olá, Valair! - Disse Awoke, que vestia-se todo de branco.
- Awoke! Eu estava te procurando! - Sorriu alegremente por ter o encontrado. - Aonde nos estamos?
- Estamos no paraíso - Disse com sua voz gentil e calma.
- No paraíso? - Perguntou olhando ao seu redor, vendo apenas um lugar completamente branco e sentindo-se deitado em algo fofo. - Como viemos parar aqui?
Awoke não respondia, apenas sorria:
- Awoke, como viemos para aqui? - Indagou Valair.
Awoke continuou a sorrir, e assim permaneceu por algum tempo:
- 1...2...3...Afasta! - Gritou Awoke com uma voz que não lhe pertencia, o empurrando de uma forma que lhe causava muita dor.
- Ai, Awoke! Está louco? - Gritou assustado com seu amigo.
- Afaaaaaasta! - Tornou a empurrar-lo.
O mundo de Valair subitamente muda, ele estava num pronto-socorro sendo eletrocutado por um desfibrilador:
- Olá? Se sente melhor? - Disse um homem alto e moreno, que o crachá dizia: "Dr. Sagamo".
- Aonde estou? - Disse Valair que sentia seu corpo pesar muitas toneladas.
- Você está no hospital - Disse com uma voz que tinha tudo sobre controle.
- Ainda bem que eu não morri! - Disse aliviado.
- Você foi encontrado desacordado no meio da rua, hipotérmico, mas aquele homem ali o salvou - Disse apontando para Esparte, que estava numa privada que tinha rodas.
Valair fora levado a um quarto para descansar um pouco, ele olhou pela janela, o sol brilhava:
- Nós nunca teríamos o salvado se aquele rapaz não houvesse trago você aqui - Disse Sagamo, ao sair do quarto.
Após o doutor sair, entrou Esparte:
- Eu te mandei trazer meu rolo de papel - Disse com voz brincalhona.
- Esparte, obrigado por me salvar.
- Não há de quê! - Disse alegre - Tome isso - Disse tirando um jornal do bolso e entregando o a Valair.
Na primeira página havia uma manchete “Lemanto, o detetive da cidade, sumiu!”:
- Eu analisei as condições e posso fazer uma ligação com o sumiço de Awoke e o sumiço de Lemanto, creio que o sequestrador seja o mesmo e que ele tenha um plano maligno – Disse Esparte
- Uau! você é um cara inteligente! – Valair estava admirado.
- Obrigado, eu preciso que você investigue isso para mim, meu jovem.
- Está certo!
O doutor lhe deu alta e ele pôde sair do hospital:
- Ei, me devolve aquele jornal - Pediu Esparte.
- Aqui está - Entregou-lhe o jornal - O que vai fazer com ele?
- Já que estou sem nenhum rolo... - Disse utilizando-o como papel higiênico.
Logo o papel que era cinza, ficava marrom meio esverdeado:
- Se prepara aí, que esta chegando a parte gasosa – Esparte alertava.
- Oh Não! Tenho que correr! - Pensou Valair, já se preparando.
"Preeeem!", era tarde demais:
- Esparte, pare com isso, algum dia esses seus gases vão dar câncer em alguém! - Disse já sentindo o gosto daquele peido estragado.
- Foi mal aí, no café da manhã eu comi feijão com ovos e repolho.
- Obrigado pelo que você fez, mas agora tenho que ir, vou procurar meu amigo! - Disse acenando cada vez mais distante.
- Eu ainda preciso que você investigue algumas coisas para mim! - Diz para Valair, já distante. - Espero ver ele mais vezes, pena que seja muito ocupado... - Disse Esparte para si mesmo.
Valair continuava seu caminho, após procurar por toda a cidade, decidiu subir a montanha, acreditava que talvez Awoke estivesse lá:
- A montanha de Alequile, lá costumava ser o meu lugar preferido quando era mais jovem, tenho que subir.
Enquanto subia a montanha, o ar se tornava brevemente mais rarefeito. Ao chegar numa região plana, ele notou uma bola cinzenta, que emitia um som estranho; decidiu se aproximar:
- O que será que é isso?
Ele cutucou a bola cinzenta:
- Massam! Aonde estão as minhas massams? - Disse a bola , que ao virar se percebia que era um coelho muito feio e que pronunciava "maçã" de forma errônea.
Valair notou que estava a frente de um coelho realmente feio, de dentes horríveis, pelagem grossa e que exalava um odor insuportável:
- Aaaaaaaaaaaaaa! Monstro! - Gritou arrepiado ao ver a criatura que era enorme.
- É melhor você devolver minha massam! - Berrou o coelho - Se não sua cabeça não será perdoada
Valair notou que a criatura tinha dentes afiados e extensos:
- Ma-ma-ma-manheeeeeeeeeee! - Gritou Valair saindo logo em disparada.
- Volte aqui com minhas massams! - E o animal selvagem saiu logo atrás dele.
Valair corria pela sua vida, corria tanto que suas havaianas começavam a se gastar, seus joelhos a arder e ele suava como um paquiderme que era; a criatura horrenda estava lhe alcançando, quando Valair teve uma idéia: se escondeu atrás de uma maçã gigantesca que por ali havia:
- Ah! Finalmente, minha massam deliciosa! - Disse indo de encontro a o que era sua principal fonte de energia.
- Ei! Seu obeso! - Insultou Valair, por detrás da maçã.
- Mas o quê! Esta massam está falando comigo!? - Disse o coelho confuso e era exageradamente obeso.
- Chegue aqui perto - Convidou Valair.
- O quê? - O coelho se aproximava da maçã, curioso.
- Morra sua criatura feia! Você não é de Deeeeeeeeeeeus! - Berrou o garoto com todas as energias que restavam.
O coelho que estava em "excelente" estado de saúde cai, tem um ataque cardíaco e morre. Valair respirava aliviado por ainda estar vivo:
- Agora tenho que continuar a subir esta montanha! - Disse deixando aquele local que começava a cheirar como os gases de Esparte, devido a decomposição.
Valair sentia que a jornada estava ficando realmente perigosa, mas tinha que continuar, aquela era uma edição especial da revista. Ao chegar mais alto, ele avistou uma pequena casa, muito “bela” e isolada da sociedade.
Decidiu se aproximar um pouco:
- Manheeeeee! - Gritou a voz de um garoto que parecia ter uns 15 anos.
- Que é?
- Tenho uma super novidade!
- Então conte.
- Eu passei de level no meu jogo! - Disse como se fosse um grande heroi.
- …
- Ehhhhh!
- Vou continuar a fazer o almoço.
Valair após ouvir o diálogo decidiu bater na porta e um garoto branco, magricela e meio que tinha cara de nerd o atendeu:
- Olá! - O estranho saudou - Sou Lucas Burguês, quem é você?
- Sou Valair e gostaria de lhe perguntar uma coisa - Disse cauteloso.
- Então pergunte.
- Você sabe sobre o Awoke?
- O meu amigo oriental, o Aima Guei, disse que viu ele.
- E aonde o Aima Guei está?
- Ele disse que foi subir um vulcão, tinha que acertar as contas com um cara lá.
- Um vulcão... OK! muito obrigado pela sua ajuda - Valair sorriu e despediu-se.
- Mais que garoto estranho... – Lucas Burguês disse a si mesmo - Eu preferiria ser atacado por uma ameba zumbi, a ser estranho como ele - Disse retornando a sua casa.
LucasBurgel sentou-se em seu computador, mexeu o mouse para o Screensaver sumir e noticiou algo estranho:
- Ãhn? Mas o que é isso saindo do meu computador?! - Observava um objeto gelatinoso e avermelhado - E parece que tem uma boca...
- Braaaaaaiinnnnsss! - Disse a ameba com uma voz vagarosa.
Do lado de fora, estava Valair, que começava a descer a montanha para depois subir o vulcão; quando ouve um enorme "Aaaaaaaahhhhhhhhhh!", provavelmente vindo do Lucas Burguês, que nunca mais foi visto; Valair se assusta e escorrega, começando a rolar montanha abaixo; ele rolava se esfolando todo e quando chegou ao pé da montanha, estava machucado e dolorido:
- Valair, você está bem? - Perguntou Esparte, que passeava por ali, montado em sua privada.
- Só dói... quando... eu respiro... - Falou coma voz abafada, pois estava de cara para o chão.
- Venha! Irei te curar... - Disse Esparte, que era muito gentil.
Esparte levou Valair para sua casa, onde lhe aplicou vários medicamentos. Valair passou várias horas de repouso, e quando já entardecia, Esparte apareceu:
- Valair, só vai doer um pouquinho, tá? - Anunciou Esparte
- O que quer dizer com isso?
- Vou lhe aplicar uma vacina Anti-randômio, você está vulnerável com estes cortes.
- O quê!? vacina!?
Valair tinha medo de vacinas, seu medo e aflição foram tão fortes que ele conseguiu rasgar todas as faixas que lhe cobriam da cabeça aos pés e pulou pela janela a uma velocidade nunca vista antes por algum humano, mesmo Usain Bolt seria humilhado:
- Oh, droga! Ele pode ser contaminado... - Disse Esparte, que via Valair já sumindo no horizonte, em direção ao vulcão, Carbuno Benzeno, o vulcão adormecido da cidade.
Escrito por Awoke (Sérgio)
Imagem por Nujabes
Espero que goste e comente,
pois o seu comentário é nossa maior fonte de inspiração.
11 comentários:
Pois é!
Onde será que está o Awoke?
Amebas vermelhas zumbis... Que legal \o/
São muito perigosas.
._., Awoke sinceramente acho que você não deveria mudar os nomes do pessoal, aima guei se pronunciado alto vira uma revelação D:
Aima Guei é uma versão aportuguesada do I'm gay (com adição de um artigo).
Eu acho legal o Aima guei, parece nome de japonês ou algum outro oriental. =D
Tambem acho que não deveria mudar os nomes. Esse Aima Guei ae parece que o cara tá com dor de barriga...
Awoke posso ficar com ele ? Por favor eu juro que vou alimentar e passear e dar massams pra ele!
Ficar com o que? o.O
OK, nas próximas histórias vou manter os nomes, só vou retirar a parte numérica.
heuheuheuehuhe morri de rir otima historia ri de mais (alias cade as massams?o hdom as espera=p)parabens ficou otima
EU QUERO A PARTE TREIS
Mutcho bão ;D
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